A MEIA VIDA de um medicamento é o tempo que a concentração plasmática deste fármaco se reduz a metade.
Geralmente é a partir da meia vida que se determina a posologia, ou seja, de quanto em quanto tempo o cão ou gato terá que tomar este medicamento.
Note que eu falei em tempo e não em número de vezes. Mas será que não é a mesma coisa? Prescrever um medicamento veterinário de 12 em dose horas não é a mesma coisa que prescrever 2 vezes ao dia?
Não, pois duas vezes ao dia pode ser às 6 horas da manhã (ao acordar) e às 22 horas (antes de dormir). O intervalo entre as tomadas, neste caso, é de 16 horas. Possivelmente, a concentração plasmática do medicamento veterinário cairá a níveis mais baixos do que o esperado e o efeito será insuficiente.
Duas vezes ao dia também pode ser às 12 horas (no almoço) e às 19 horas (no jantar). Neste caso o intervalo é de 07 horas e tem grande possibilidade de o medicamento atingir uma concentração plasmática tóxica.
Por isso a importância da orientação quanto ao intervalo entre uma dose e outra.
Costumo, inclusive, questionar a rotina do tutor do pet e sugerir os horários para o medicamento ser dado. Isto é a orientação farmacêutica .
Vejo muitos tratamentos veterinários não surtirem efeito por falta de clareza na hora da prescrição.
Já parou para pensar nisso?
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Autor: Dr. André Kater
Farmacêutico veterinário apaixonado por cães e gatos. Pai de cão (Thor) e gata (Zefa)